domingo, 16 de setembro de 2007

Problemas em viagens espaciais:

Futuramente, os cientistas planejam viagens a outros planetas, e até a outras galáxias. Essas viagens são muito longas, precisam de combustíveis especiais, tempo e, se não bastasse, há quatro fatores de extrema importância. Eis os problemas:

Primeiro: Dilatação Solar



O Sol é um gás - na verdade, o Sol é plasma, um gás em altíssima temperatura - formado, principalmente, por átomos de "H" que, devido a altíssima temperaturas, liberam seus elétrons, formando íons, nesse caso, prótons; ou seja, só o núcleo do átomo de "H". O núcleo do Sol ocupa 25% do raio de circunferência. Ali a gravidade puxa toda a massa para o interior e cria uma pressão intensa. Essa pressão somada com a altíssima temperatura faz com que os prótons se unam, no fenômeno chamado de fusão nuclear, que é o combustível do Sol. A fusão nuclear, o processo de liberação de energia que fornece mais energia, é um tipo de reação nuclear - o outro é a fissão nuclear, que é utilizado em usinas nucleares e em bombas nucleares, como a de Yroshima e Nagasak, é um processo em que um átomo decai espontaneamente, ou seja, ele se "quebra" para formar outros mais estáveis, segundo a lei "ímpar" da radiotividade; ou ele sofre o processo de fissão do núcleo, por intermédio de um nêutron acelerado - em que átomos se unem a elevadas temperaturas e pressões para formar um outro átomo + energia. Energia essa que é liberada para o átomo resultante adquirir estabilidade atômica.



Reações que ocorrem no Sol:




"Os átomos de hélio-4 têm menos excesso de massa que os dois átomos de hidrogênio que iniciaram o processo. A diferença de massa foi convertida em energia conforme descreve a teoria da relatividade de Einstein: (E=mc2). A energia é emitida em diversas formas de luz (raio ultravioleta, raios X, luz visível, infra-vermelho, microondas e ondas de rádio)."

O Sol também emite partículas energizadas (neutrinos e prótons) que compõem o vento solar.
Essas radiações, principalmente, a UV-A(ou B), são ondas eletromagnéticas(fótons = pacotes de energia, segundo a teoria de Planck-Einstein) de muita energia, ou seja, em contato com os seres vivos causam câncer - e até a morte, dependendo da quantidade. A Terra tem dois escudos que nos protegem dessas ameaças vindas do Sol: atmosfera e magnetosfera(campo magnético). Sem esses escudos seríamos bombardeados até a morte.




Segundo: Os raios cósmicos

Os raios cósmicos são núcleos altamente energéticos, muito penetrantes, deslocam-se a velocidades próximas a da luz no espaço sideral, atravessando nosso universo. Cerca de 87% dos raios cósmicos observados são núcleos de "H"; 12% são núcleos de "He"; os restantes são elementos mais pesados como o "C" e o "Fe". Os raios cósmicos mais energéticos observados até à data têm uma energia igual à de uma bola de ténis lançada com uma velocidade de 57 m/s.(É uma quantidade de energia imensa para um corpo que é cerca de 0,00000000000001 vezes mais pequeno que uma bola de ténis!) Os raios que nos atinge são os raios cósmicos secundários(principalmente os elétrons), que chegam até nós depois de se chocarem com a nossa atmosfera, perdendo energia(essa perda de energia é dos raios para a atmosfera). O que preocuparia nessas viagens seria os raios cósmicos primários que possuem energia absurdamente grande. A Terra, ao contrário da Lua, possui atmosfera e magnetosfera(campo magnético), que são nossos escudos contra às ameaças energéticas vindas do espaço - pricipalmente do Sol. Sem esse escudo, seríamos constantemente bombardeados com esses raios de alta penetração e energia. Devido a essa grande energia que têm, esses raios podem causar: catarata, câncer, morte das células e, por último, do cérebro.

Terceiro: Ausência de gravidade


Os astronautas da estação espacial internacional(ISS), em órbita, a alguns km de distância da superfície terrestre, quando chegam à Terra, depois de passarem alguns meses, sofrem o efeito da
"ausência da gravida". Isso acontece porque na ISS, eles estão muito distante do centro da Terra, ou seja, o campo gravitacional criado por esse planeta é muito fraco a essa distância. Na Terra, nossos ossos recebem a força normal, que equilíbria a força que a Terra faz em nós(peso), puxando pra baixo. Essa força é essencial para o fortalecimento desses. Quanto mais longe do centro da Terra estivermos, menor a força peso, conseqüentemente, menor a força para equilibrar essa(normal). Ou seja, menor a força que atuará em nossos ossos, conseqüentemente, mais frágeis eles ficarão. Em Júpiter já seria o posto, pois lá a gravidade é x vezes maior do que a da Terra, ou seja, maior será a normal e maior será a força nos ossos. Mas estamos falando em viagens a distâncias de anos. Nesse caso consideramos que o campo produzido pela terra não atua mais, ou seja, peso é nulo, por conseguinte, a força normal também: não atuará força nos ossos, implicando em seu enfraquecimento. Para consertar esse problema, os cientistas usaram a rotação como forma de fazer com que atue uma força normal nos ossos. Esse procedimento é devido a inércia. Quando um carro da uma curva brusca, você se sente como se tivesse sendo jogado para o lado de fora da curva. Isso acontece porque sua tendência era de permanecer em linha reta, mas, com a curva, parece que você está saindo pela tangente.

Quarto: Estresse


Essas viagens são longas, aliás, muito longas, pois não falamos de quilômetros e sim de anos-luz. Essas viagens levariam vários anos, até décadas, viajando pelo infinito universo, vendo a escuridão fria e "morta". Ficar décadas em uma nave espacial, sem ter nenhum lazer provacaria um estresse muito grande, ocasionando depressões, ataques de fúrias, etc.




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